A semana trouxe uma triste despedida para o universo da televisão: a talentosa Jeri Taylor, mente brilhante por trás de algumas das produções mais icônicas da franquia Star Trek, faleceu aos 86 anos. A notícia, confirmada por seu filho Andrew Enberg ao The Hollywood Reporter, informa que Jeri nos deixou devido a causas naturais.
A jornada de Taylor na indústria do entretenimento é digna de um roteiro inspirador. Ela navegou e prosperou em um cenário predominantemente masculino, não com agressividade, mas com empatia e gentileza, como destacou Enberg. “Ela era uma figura materna para todos ao seu redor”, afirmou ele, ressaltando o impacto positivo de sua presença nos sets de filmagem.
Jeri Taylor conquistou reconhecimento mundial por seu trabalho em Star Trek, especialmente nas séries “A Nova Geração” e “Voyager”. Sua aventura no universo de ficção científica começou em 1990, quando se juntou à equipe de roteiristas de “A Nova Geração” durante a quarta temporada. Com seu talento inegável, rapidamente ascendeu ao posto de co-produtora executiva no sexto ano e, mais tarde, tornou-se a showrunner na temporada final de 1993.
Sua visão inovadora não parou por aí. Como co-criadora de “Star Trek: Voyager”, ao lado de Rick Berman e Michael Pillar, Jeri introduziu o mundo à capitão Kathryn Janeway, marcando a história com a primeira protagonista feminina na franquia. Durante as quatro primeiras temporadas, ela liderou a série como showrunner e, nos anos subsequentes, continuou a contribuir como consultora criativa.
Nascida em 1938, no estado de Ohio, Jeri Taylor também deixou sua marca em outras produções televisivas, como “O Incrível Hulk”, “Magnum P.I.” e “Quincy”. Ela deixa um legado significativo e dois filhos que certamente se orgulham de sua trajetória e contribuições para a cultura pop.