Uma aventura cheia de desafios na crônica da semana
Por Wesley Bonato
A jornada
Em um reino mágico e exuberante, mergulhado na beleza e na maravilha, vive uma pequena criatura de luz chamada Ori. “Ori and the Will of the Wisps” nos apresenta a uma história cativante que transcende os limites dos videogames, uma história que ecoa as complexidades da vida – solidão, compaixão e esperança.
A jornada de Ori começa com a tragédia, quando uma tempestade o separa de sua família. O pequeno ser se vê sozinho em um mundo vasto e desconhecido, uma solidão que ecoa a experiência de muitos em momentos de perda e isolamento. Mas é a compaixão que o orienta em sua busca por pertencimento e significado.
Conforme a pequena criatura viaja por terras desconhecidas, encontra personagens com histórias próprias, cada um lutando contra suas próprias adversidades. A esperança é o fio condutor da jornada de sua jornada. À medida que coleta fragmentos de esperança, literalmente iluminando a escuridão que o cerca, Ori nos lembra que mesmo nas circunstâncias mais sombrias, a esperança é um poderoso vetor. É ela que lhe motiva a continuar, a acreditar que um amanhã melhor é possível, não importa o quão desafiador o presente seja.
Esperança e fragilidade
Entretanto, o game nos mostra também que a esperança pode ser uma ferramenta frágil. Às vezes, é fácil perder a esperança quando enfrentamos obstáculos esmagadores. E é aí que a solidão da suas cartas. Ori, muitas vezes, se vê sozinho, lutando contra as adversidades de seu mundo. Sua jornada pode ser observada na própria existência humana, em nosso cotidiano, onde a solidão é uma parte inevitável da experiência, mesmo quando buscamos conexões e significado.
Bem como o dia-a-dia, há momentos em que a solidão pode se tornar avassaladora, varrendo desde as mais simples motivações até os sonhos mais intensos e grandiosos. Não poderia ser diferente com nosso amigo luminoso, que muitas vezes se vê acuado, e até mesmo sem soluções para os problemas e conflitos que o pegam desprevenido.
A luz na escuridão
Mas, assim como Ori encontra amigos e aliados ao longo de sua jornada, também podemos encontrar apoio e companheirismo nos momentos mais escuros. A solidão não precisa ser permanente, e a busca por conexões e afeto são aspectos essenciais da nossa jornada.
Ori nos ensina que, mesmo em um mundo cheio de desafios e incertezas, podemos encontrar luz, significado e conexão se mantivermos nossos corações abertos e nossa esperança acesa. Assim como o carismático guardião espiritual, podemos iluminar a escuridão ao nosso redor e, com compaixão e esperança, criar um mundo mais brilhante.